Os gatos na literatura 36 – Luis Sepúlveda – Les chats dans la littérature 36 – Luis Sepúlveda


  • L. SepúlvedaLuis Sepúlveda, escritor chileno,nasceu em Ovalle a 4 de Outubro de 1949.
  • O seu primeiro romance, O Velho Que Lia Romances de Amor (1992), traduzido em trinta e cinco línguas e adaptado para o grande ecrã em 2001, trouxe-lhe renome internacional. A sua obra, fortemente marcada pelo empenho político e ecológico assim como pelo combate à repressão das ditaduras dos anos 70, mistura o gosto pelas viagens e o seu interesse pelos povos autóctones.
  • Em 1969 venceu o “Prémio Casa das Américas” com o seu primeiro livro Crónicas de Pedro Nadie, e também recebeu uma bolsa de estudo de cinco anos da Universidade Lomonosov de Moscovo. No entanto só ficaria cinco meses na capital soviética, pois foi expulso da universidade por “atentado à moral proletária”, segundo a versão oficial, por Luís Sepúlveda manter contactos com alguns dissidentes soviéticos.
  • Sepúlvera 3De regresso ao Chile foi expulso da Juventude Comunista. Aderiu ao Partido Socialista Chileno e tornou-se membro da guarda pessoal do presidente Salvador Allende. No golpe militar do dia 11 de Setembro de 1973, que levou ao poder o ditador Augusto Pinochet, Luís Sepúlveda encontrava-se no Palácio de La Moneda a fazer guarda ao Presidente Allende.
  • Foi preso pelo regime do general Augusto Pinochet e ficou dois anos e meio na prisão política de Temuco,: «Depois de um julgamento sumário pelo tribunal militar, em tempo de guerra, em Temuco em Fevereiro de 1975, em que foi sentenciado por traição à pátria, conspiração subversiva, e fazer parte dos grupos armados, entre outros delitos, o meu advogado designado pelo tribunal (um tenente do exército chileno) ao sair da sala de audiência – ficámos numa sala adjacente –, eufórico, anunciou-me que tudo tinha corrido muito bem para mim: tinha escapado à pena capital e era condenado a apenas vinte e oito anos de prisão.»
  • Em 1977, graças à intervenção da Amnesty International, Luis Sepúlveda foi libertado. A sua pena de vinte e oito anos fora comutada em oito anos de exílio na Suécia. Na verdade, o jovem viajou e trabalhou pela América Latina fora: Viveu no Equador depois no Peru, no Brasil, na Colúmbia e no Nicarágua. Em 1978, partilhou durante um ano a vida dos índios Shuar, no quadro de um programa de estudo da UNESCO, para se determinar o impacto da colonização sobre esse povo. Sepúlveda foi amigo de Chico Mendes (1944-1988), herói da defesa da Amazónia. Dedicou-lhe     O Velho Que Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso.
  • No Nicarágua, Sepúlveda juntou-se à luta armada ao lado dos Sandinistas (fez parte em 1979 da Brigada Internacional Simón Bolivar). Após a vitória da revolução, trabalhou como repórter.
  • A partir de 1982, Luis Sepúlveda instalou-se na Europa, primeiro na Alemanha, em Hamburgo como jornalista, viajando frequentemente até a América do Sul e África. Trabalhou com a Greenpeace de 1982 à 1987 num dos seus barcos, como coordenador entre diversas secções da organização. O escritor depois instalou-se em Gijón nas Astúrias, no norte de Espanha. Faz parte da Federação Internacional dos Direitos do Homem.
  • Sepúlvera 5Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças.
  • No que diz respeito à gatos, Luis Sepúlveda gosta imenso deles e já escreveu a «História de um gaivota do gato que a ensinou a voar» (1996) e agora acabou de sair em Portugal «História de um gato e de um rato que se tornaram amigos» (2012), magistralmente ilustrados respectivamente por Sabine  Wilharm e Paulo Galindro.

Sepúlvera 1

Sepúlvera 2

  • SepúlvedaLuis Sepúlveda est un écrivain chilien né le 4 octobre 1949  à Ovalle.
  • Son premier roman, Le vieux qui lisait des romans d’amour, a été traduit en trente-cinq langues et adapté au grand écran en 2001, lui ayant apporté une renommée internationale. Son œuvre, marquée par l’engagement politique et écologique ainsi que par la répression des dictatures des années 70, mêle le goût du voyage et son intérêt pour les peuples premiers.
  • En 1969, il reçut le “Prix Maison des Amériques” pour son premier livre Crónicas de Pedro Nadie, et également une bourse d’étude de cinq ans à l’Université Lomonosov de Moscou. Toutefois il ne restera que cinq mois dans la capitale soviétique, ayant été expulsé de l’université pour “attentat à la morale prolétaire”, selon la version officielle, causé par les contacts de Luís Sepúlveda avec quelques dissidents soviétiques.
  • Sepúlvera 6De retour au Chili, il fut expulsé de la Jeunesse Communiste et s’inscrivit au Parti Socialiste Chilien, devenant membre de la garde personnelle du président Salvador Allende. Lors du coup d’état militaire du 11 septembre 1973, qui donna le pouvoir au dictateur Augusto Pinochet, Luís Sepúlveda se trouvait de garde au Palais de La Moneda.
  • Sepúlveda fut emprisonné par le régime du général Augusto Pinochet et séjourna deux ans et demi à Temuco, prison pour opposants politiques : « À la fin d’un procès sommaire du tribunal militaire, en temps de guerre, à Temuco en février 1975, au terme duquel je fus accusé de trahison de la patrie, conspiration subversive, et appartenance aux groupes armés, entre autres délits, mon avocat commis d’office (un lieutenant de l’armée chilienne) est sorti de la salle – nous sommes restés dans une salle à côté – et, euphorique, m’a annoncé que ça s’était bien passé pour moi : j’avais échappé à la peine capitale et j’étais condamné seulement à vingt-huit ans de prison.»
  • En 1977, grâce à l’intervention d’Amnesty International, Luis Sepúlveda fut libéré. Sa peine de vingt-huit ans de détention fut commutée en huit années d’exil en Suède. En fait, le jeune homme allait voyager et sillonner l’Amérique du Sud : il séjourna en Équateur puis au Pérou, au Brésil, en Colombie et au Nicaragua. En 1978, il partagea pendant un an la vie des indiens Shuar dans le cadre d’un programme d’étude pour l’UNESCO afin d’étudier l’impact de la colonisation sur ce peuple. À l’époque, Sepúlveda avait pour ami Chico Mendes (1944-1988), héros de la défense de l’Amazonie. Il lui dédia Le vieux qui lisait des romans d’amour, son      plus grand succès.
  • Au Nicaragua, il s’engagea dans la lutte armée aux côtés des Sandinistes (il intégra en 1979 la Brigade Internationale Simón Bolivar). Après la victoire de la révolution, il travailla comme reporter.
  • Sepúlvera 4À partir de 1982, Luis Sepúlveda s’installa en Europe, d’abord en Allemagne, à Hambourg, et y travaille comme journaliste, voyageant souvent en Amérique Latine et en Afrique. Il travailla avec Greenpeace de 1982 à 1987 sur l’un de ses bateaux. Il était coordinateur entre différentes sections de l’organisation. L’écrivain s’établit ensuite dans les Asturies, dans le nord de l’Espagne. Il milite à la Fédération internationale des Droits de l’Homme.
  • Narrateur perspicace de voyages et aventurier aux confins du monde, Sepúlveda concilie avec succès le goût pour la description d’endroits suggestifs et de paysages irréels avec l’envie de raconter des histoires humaines, à travers son expérience, ses rêves et ses espoirs.
  • Quant aux chats, Luis Sepúlveda les adorent et a déjà écrit « Histoire d’une mouette et du chat qui lui apprit à voler» (1996) et ensuite«Histoire du chat et de la souris qui devinrent amis» (2012), magistralement illustrés respectivement, dans l’édition portugaise qui est celle que je possède,  par Sabine  Wilharm et Paulo Galindro.

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